Saúde Animal
Leishmaniose
O que é a Leishmaniose?
A Leishmaniose é uma zoonose, ou seja, uma doença que afecta tanto os humanos como os animais.
É uma doença parasitária grave, provocada por um protozoário microscópico, que tem uma ampla distribuição pelo Mundo, atingindo essencialmente zonas do Globo com um clima quente e húmido, pois o vector (transmissor) da doença é um insecto parecido ao mosquito, o flebótomo.
Existe Leishmaniose no Algarve?
Sim. Aparecem com muita frequência, no Hospital Animal do Sul, cães com a doença, sendo que alguns deles apenas vêm à consulta porque houve um reconhecimento, da parte do dono, de que o seu amigo não estava bem, por perder peso ou apresentar anorexia (falta de apetite) ou ainda por manifestar problemas cutâneos. Na nossa área de influência, os canídeos das zonas da encosta da serra algarvia são particularmente atingidos, como sejam os de Estói, Moncarapacho, S. Brás de Alportel, Loulé, Silves, etc.
Como se transmite a doença?
A doença é transmitida de cão a cão e do cão aos humanos, pelo flebótomo quando este se vai alimentar novamente depois de ter ingerido sangue de um animal infestado.
Na Europa, o cão é o principal reservatório doméstico da doença e fonte de infecção para os flebótomos.
Há tratamento se o meu cão apanhar a doença?
Há tratamento, apesar de ter de ser efectuado por toda a vida, como aconteceria se fosse diabético ou sofresse de epilepsia. O tratamento, inicialmente através de injecções, devolve-lhe a alegria de viver, voltando a ser o mesmo companheiro que era antes da doença, desde que você lhe administre, posteriormente, um ou mais comprimidos diariamente (dependendo do peso), e se preste a trazê-lo à consulta com a frequência que lhe for indicada para os necessários controlos analíticos.
No Hospital Animal do Sul, temos vários cães doentes em controlo que você não os reconheceria como sendo animais doentes.
Posso fazer algo para o meu cão não contrair a doença?
Pode, mas não há, até agora, qualquer vacina autorizada com eficácia. Por isso, o que se pode e deve fazer é evitar que os insectos o piquem, protegendo-o dentro de casa à noite e utilizando repelentes sobre a pelagem em forma de spot on, spray e/ou coleira, que encontrará à venda no centro de atendimento veterinário que o atende usualmente. Na nossa recepção, temos à sua disposição produtos deste tipo, de marcas de prestígio e que merecem a nossa confiança.
Posso fazer algo para o meu cão não contrair a doença?
Pode, mas não há, até agora, qualquer vacina autorizada com eficácia. Por isso, o que se pode e deve fazer é evitar que os insectos o piquem, protegendo-o dentro de casa à noite e utilizando repelentes sobre a pelagem em forma de spot on, spray e/ou coleira, que encontrará à venda no centro de atendimento veterinário que o atende usualmente. Na nossa recepção, temos à sua disposição produtos deste tipo, de marcas de prestígio e que merecem a nossa confiança.
Quais são os sinais clínicos mais comuns?
A Leishmaniose é uma doença parasitária grave e de evolução lenta mas constante, levando o animal à morte.
Porque é uma doença de progressão lenta, os sintomas são de tal modo progressivos que você só a detectará numa fase adiantada da doença, se não estiver atento ao comportamento do seu companheiro.
Os sinais mais evidentes são um emagrecimento lento, mas constante; o aparecimento de descamação (caspa) e seborreia no dorso do animal; onicogrifose (desenvolvimento exagerado das unhas); queda de pêlo e ulceração em redor dos olhos, nos cotovelos e calcanhares (muitas vezes justificada com o piso) e pontas dos pavilhões auriculares; edema (inchaço) das patas, facies (cara) de velho por atrofia dos músculos da cabeça e epistaxis (sangramento pelas narinas).
Em conclusão, se o seu amigo manifestar um ou vários destes sintomas não deixe de nos vir visitar com brevidade.